26.12.22

Marcelo Rebelo de Sousa já visitou concelhos da Covilhã e Manteigas

 

O Presidente da República está esta segunda-feira de visita pela região da Serra da Estrela, nomeadamente pelas localidades mais afetadas pelos incêndios deste verão. Nesta passagem Marcelo Rebelo de Sousa privilegia essencialmente o contacto com a população e os profissionais que tiveram um papel importante no combate às chamas, como bombeiros e GNR.

Na freguesia de Sameiro, no concelho de Manteigas, o chefe de Estado começou por agradecer aos dois Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro da GNR pelo trabalho desenvolvido no verão. Seguiu-se uma visita pela aldeia onde teve oportunidade e de ver os estragos que as enxurradas causaram. No final da manhã assistiu a um simulacro de salvamento.

Às 15h00 visitará o quartel de bombeiros de Folgosinho, depois passará pelo Castelo de Linhares da Beira (Celorico da Beira) e termina a sua passagem pela região no concelho da Guarda. Às 15h15 há contacto com a população de Aldeia Viçosa no “Magusto da Velha”, às 18h00 a apresentação do projeto E-Guard no Comando Territorial da GNR da Guarda e por fim estará na Câmara Municipal da Guarda para perceber o funcionamento do Plano Operacional da Serra da Estrela. 


in https://ointerior.pt

13.10.22

Reposição do sinal TDT na Freguesia de Sameiro

 

O Município de Manteigas informa que o sinal da Televisão Digital Terrestre (TDT) na Freguesia de Sameiro já se encontra operacional, devendo os utilizadores efetuar a correspondente sintonia.
Para qualquer dúvida ou esclarecimento, o Município disponibiliza a ajuda técnica desde que solicitada, pedindo desculpa pelo incómodo causado.

21.9.22

Inundações em Sameiro (Manteigas)

A forte chuva, acompanhada de granizo, que caiu na tarde desta quarta-feira provocou algumas inundações na cidade da Guarda e novamente em Sameiro (Manteigas).

Na Guarda, de acordo com os bombeiros locais, registaram-se danos em casas particulares e nalgumas ruas da cidade mais alta, nomeadamente na VICEG, no troço entre o hospital e a zona dos bombeiros. Em Aldeia Viçosa, no vale do Mondego, há registo de uma enxurrada, cujos danos ainda não foi possível apurar. No terreno estão os bombeiros e os serviços municipais da Proteção Civil.

Em Sameiro  foi novamente afetada a mesma zona da semana passada, tendo ficado danificadas algumas casas e uma viatura. No concelho de Manteigas a EN 232 chegou a estar cortada devido à intempérie. Tanto na Guarda, como em Sameiro, não houve danos pessoais.

in  https://ointerior.pt

19.9.22

Ana Abrunhosa reuniu com autarcas da Serra da Estrela

 

Os incêndios de agosto «provocaram prejuízos na ordem dos 85 milhões de euros que afetaram 57 mil hectares, entre a serra da Estrela e outros concelhos da região», afirmou a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, aquando da reunião com os autarcas dos concelhos abrangidos pelo Parque Natural da Serra da Estrela, em Manteigas, na tarde de sábado.

O pacote dos 200 Milhões de Euros aprovados pelo Governo na última quinta-feira pretendem cobrir os prejuízos dos concelhos afetados pelos fogos neste verão.

A lista de prejuízos apresentados pela Ministra, na tarde de sábado, inclui danos públicos e privados. «Destaco a perda de 14 habitações permanentes com danos totais, com prejuízo estimado de 1, 5 milhões de euros e 36 empresas com um valor de cinco milhões de euros», lembrou Ana Abrunhosa.

Na reunião, em Manteigas, Ana Abrunhosa relembrou que o plano de revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela não está incluído nos 200 Milhões.

«O programa de revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela tem como objetivo a implementação de medidas e projetos num curto e médio espaço de tempo para promover a reabilitação do património natural e da biodiversidade, assim como promover a economia e o turismo», explicou a Ministra da Coesão Territorial.

Fique ainda com a nota de que os 200 Milhões de euros têm de ser gastos até Junho do próximo ano nos prejuízos causados pelos incêndios deste ano e entre 40 a 60% do valor total do pacote (200 Milhões) poderão destinar-se ao Parque Natural da Serra da Estrela e concelhos abrangidos.

 

in  https://ointerior.pt

18.9.22

Autarcas da serra da Estrela dizem que pacote de 200 ME «é um bom ponto de partida»

 

Os autarcas dos concelhos da serra da Estrela classificaram como «bom ponto de partida» os 200 milhões de euros em medidas aprovadas para municípios com uma área ardida igual ou superior a 4.500 hectares. «Obviamente que cada medida vai merecer a nossa análise quando tivermos acesso à própria resolução, mas neste momento diria que é um bom ponto de partida para começarmos a intervir no território», afirmou o presidente da Câmara de Manteigas, Flávio Massano.

O autarca falava após uma reunião que a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, promoveu com os autarcas dos concelhos afectados pelo fogo da serra da Estrela para lhes apresentar as medidas que foram aprovadas e que serão detalhadas numa resolução do Conselho de Ministros, que deve ser publicada na próxima semana.

Nas declarações aos jornalistas, Ana Abrunhosa explicou que o pacote já aprovado é composto por medidas de emergência e por medidas de resiliência e competitividade. As primeiras têm um valor de 112 milhões de euros e serão concretizadas até ao final de 2022, enquanto as medidas de resiliência e competitividade, a implementar até junho de 2023, com um envelope financeiro de 88 milhões de euros. A isso, acresce ainda o Plano de Revitalização da Serra da Estrela que vai agora ser elaborado.

Anfitrião do encontro de Sábado, Flávio Massano frisou o facto de as medidas terem sido pensadas em conjunto com os municípios, bem como o facto de a ajuda para a serra da Estrela não se esgotar neste pacote, dado que o Plano de Revitalização da Serra da Estrela terá uma verba própria.

O autarca destacou igualmente que a grande preocupação agora se prende com a execução: «Mais importante do que os milhões, é o que vamos conseguir executar. E nós, autarcas, estamos preocupados e estamos focados naquilo que vamos conseguir executar. Não nos adiantava termos um bilião de euros para o território se depois não conseguirmos executar 1% desse bilião», afirmou.

Nesse contexto apontou como muito positivo o facto de, ao abrigo do estado de calamidade que foi declarado para a serra da Estrela, os municípios estarem autorizados a agilizarem procedimentos para que «a resposta seja dada o mais rapidamente possível».

Igualmente presente, o presidente da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE) e da Câmara de Manteigas, Luís Tadeu, também destacou o facto de a verba de 200 milhões de euros ser para as medidas de «curtíssimo e médio prazo», sublinhando que depois disso o foco terá de ser para o Plano de Revitalização da Serra da Estrela.

Questionado sobre o esforço que as autarquias terão de fazer em algumas situações, dado que nem todas as medidas são apoiadas a fundo perdido, Luís Tadeu referiu que tal já se sabia «desde o início», tendo todavia ressalvado a importância de grande parte das medidas ser a fundo perdido, nomeadamente na componente ambiental.

O Governo aprovou Quinta-feira, o montante global de cerca de 200 milhões de euros para minimizar os danos causados pelos incêndios rurais de agosto no Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), nomeadamente nos concelhos de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia, bem como em todos os municípios com uma área ardida acumulada, em 2022, igual ou superior a 4.500 hectares ou 10% da respetiva área.

Segundo o comunicado divulgado no final do Conselho de Ministros, são elegíveis por este critério os municípios de Carrazeda de Ansiães (Bragança), Mesão Frio (Vila Real), Murça (Vila Real), Vila Real, Albergaria-a-Velha (Aveiro), Alvaiázere (Leiria), Ansião (Leiria) e Ourém (Santarém).

 in https://terrasdabeira.gmpress.pt

17.9.22

Prejuízos da enxurrada no Sameiro, Serra da Estrela, serão superiores a 1 milhão de euros

 

Os prejuízos provocados pela chuva intensa que atingiu a freguesia de Sameiro, no concelho de Manteigas, na Serra da Estrela, serão superiores a um milhão de euros, firmou a o presidente da câmara local. “Estamos a falar sensivelmente de mais de um milhão de euros de prejuízos”, adiantou Flávio Massano, sobre a freguesia que na madrugada de terça-feira foi fortemente afetada pela intensidade da chuva, que arrastou terras e detritos das áreas ardidas da serra da Estrela para o centro da aldeia. “Quatro dias depois da enxurrada de lama e detritos que destruíram uma boa parte da zona ribeirinha de Sameiro, o cenário, apesar de tudo o que ainda há para fazer, já é bem mais animador”, refere. Os trabalhos têm decorrido a “bom ritmo e a quantidade de detritos que já foi retirada da área afetada é enormíssima, o que demonstra bem a força do fenómeno que se abateu sobre Sameiro na madrugada de segunda-feira”. A prioridade passou por “desobstruir o leito da ribeira e das barrocas que a alimentam, para que o fenómeno não se voltasse a repetir durante estes dias de chuva. Muito trabalho há a fazer a montante, trabalho esse que já foi iniciado, tendo-se identificado algumas linhas de água com elevado potencial de lixiviamento dos solos e intervencionado as mesmas”, frisa ainda o autarca. Acrescentando que se “rocedeu à desobstrução das moradias afetadas e à limpeza de ruas para que o impacto visual fosse menor e para mitigar o efeito psicológico negativo na confiança e no orgulho dos residentes desta freguesia”. “O trabalho eficaz e muito meritório de todas as entidades oficiais presentes na operação de socorro, o trabalho incansável dos civis e populares envolvidos, bem como a ajuda solidária das Câmaras Municipais da Guarda, de Gouveia, Belmonte e Sabugal é o que me cumpre enaltecer e agradecer. Muito obrigado a todos pela vossa ajuda, pelo vosso apoio e pelo trabalho incansável que todos desenvolveram pelas gentes de Sameiro”, salienta. “Estou certo de que ninguém esquecerá tão cedo o vosso rosto! Graças a este esforço comum, será possível realizar a habitual procissão em honra de Santa Eufêmia, estando asseguradas as condições de segurança necessárias para o efeito, nomeadamente na ponte que ficou sem gradeamento, que era o ponto mais crítico do percurso”, conclui.

 in https://centrotv.sapo.pt


16.9.22

Ministra Ana Abrunhosa afirma que entre 40 a 50% do pacote de 200 ME será para a serra da Estrela

 

O pacote de 200 milhões de euros que o Governo aprovou para apoiar os territórios afectados por grandes fogos será totalmente implementado até Junho de 2023, com 40 a 50% dos fundos a aplicar na serra da Estrela. A informação foi avançada hoje pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que falava em Manteigas, um dos concelhos afectados pelo fogo da serra da Estrela. Numa conferência de imprensa após uma reunião com os autarcas locais, a governante lembrou que o pacote de 200 milhões aprovado pelo Governo na quinta-feira abrange 14 concelhos, nomeadamente os da serra da Estrela (Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia) e mais oito que registaram áreas ardidas superiores a 4.500 hectares. “Nunca conseguiremos substituir o que foi perdido. O fogo destrói e mata, mas temos de aproveitar estas verbas e estarmos unidos”, afirmou, referindo que o conjunto de medidas delineadas é “bastante diversificado” e que se destinam a autarquias, famílias e empresas afetadas. Segundo detalhou, o valor total será distribuído por medidas de emergência e por medidas de resiliência e competitividade, sendo que uma boa parte será a fundo perdido, enquanto outras têm taxas de comparticipação. As primeiras têm um valor de 112 milhões de euros e serão concretizadas até ao final de 2022, enquanto as medidas de resiliência e competitividade, a implementar até Junho de 2023, com um envelope financeiro de 88 milhões de euros. No caso dos apoios de emergência, estão previstas medidas de estabilização dos territórios, de limpeza das linhas de água, de apoio a equipamentos e infraestruturas municipais que arderam. Nesta componente está ainda prevista a realização de uma campanha de promoção turística, com o objectivo de ajudar a estimular o turismo local, que foi muito afectado. Nas medidas de resiliência e competitividade, a governante detalhou que se continuará a trabalhar na estabilização dos solos e na limpeza das linhas de águas e em acções para tornar as aldeias mais seguras. Por outro lado, explicou que haverá apoios para ajudar a diversificar a base económica, com apoios dedicados às empresas destes territórios. Segundo referiu, na componente económica haverá apoios para projetos de investimento até 200 milhões de euros (com uma taxa de apoio pode chegar a 60% a fundo perdido) e medidas destinadas a projectos de maior dimensão, cuja taxa de apoio andará entre os 30 a 40% a fundo perdido. Acrescentou ainda que também haverá uma linha para apoiar a perda de receita no turismo, que foi um dos sectores particularmente afectados na serra da Estrela. A isso acrescem medidas de apoio à contratação de recursos humanos, ao apoio à agricultura e à reposição do material produtivo. Respondendo a uma reivindicação que foi apresentada localmente, explicou que também será atribuído um apoio aos pequenos agricultores, que não tinham atividade registada, mas que também tiravam rendimentos do cultivo das terras. Nesses casos, o apoio será atribuído através da Segurança Social, num valor de 1.153 euros por família. No que concerne às casas de primeira habitação que arderam (14 no global dos concelhos abrangidos), Ana Abrunhosa referiu que o apoio será calculado caso a caso e tendo em conta os valores dos seguros. Ana Abrunhosa ressalvou ainda que o pacote de 200 milhões de euros ainda não inclui o Plano de Revitalização da Serra da Estrela, que será implementado após junho de 2023. Nessa componente vai ser criado um grupo de trabalho para criar esse programa e as medidas podem vir a incluir os restantes concelhos da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, dado que se trata de um programa regional. A governante disse que o plano deverá ser apresentado em Junho de 2023, e que será territorialmente desenvolvido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em colaboração com outras entidades governamentais e municipais. “Terá eixos de acção, medidas concretas, valores, calendários e responsáveis pela sua implementação”, referiu, explicando que deverá ser criada uma estrutura de missão para esse plano. O Governo aprovou quinta-feira, o montante global de cerca de 200 milhões de euros para minimizar os danos causados pelos incêndios rurais de Agosto no Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), nomeadamente nos concelhos de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia, bem como em todos os municípios com uma área ardida acumulada, em 2022, igual ou superior a 4.500 hectares ou 10% da respectiva área. Segundo o comunicado divulgado no final do Conselho de Ministros, são elegíveis por este critério os municípios de Carrazeda de Ansiães (Bragança), Mesão Frio (Vila Real), Murça (Vila Real), Vila Real, Albergaria-a-Velha (Aveiro), Alvaiázere (Leiria), Ansião (Leiria) e Ourém (Santarém). 

 

in https://terrasdabeira.gmpress.pt

15.9.22

Novo programa da Festa de Santa Eufêmia

 

 

 Após os últimos acontecimentos na aldeia deixa de haver condições para a realização da Festa Civil, fica o seguinte programa com toda a parte religiosa e os respetivos horários.

13.9.22

Chuva forte provoca deslizamento de terras e "cenário de destruição" em Sameiro

Chuva forte provoca deslizamento de terras e "cenário de destruição" em Manteigas 

A chuva intensa que caiu durante a madrugada arrastou terras e detritos das áreas ardidas da serra da Estrela e causou danos na freguesia de Sameiro, Manteigas, segundo fontes da proteção civil e do município. Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda, pelas 03:48 foi dado o alerta para um movimento de massa (deslizamento de terras) na localidade de Sameiro, concelho de Manteigas, distrito da Guarda. A fonte referiu à Lusa que, devido à chuva que caiu com intensidade nas áreas que foram destruídas pelo incêndio que atingiu a serra da Estrela no mês de agosto, ocorreu um movimento de terras e os detritos "foram para o leito do rio [Zêzere] que ficou alagado".

O presidente da Câmara Municipal de Manteigas, Flávio Massano, fez uma publicação nas redes sociais, na qual escreveu que "as condições climatéricas anunciadas", que levaram a autarquia a tomar a decisão preventiva de encerramento da via ER 338, na serra da Estrela, "causaram um cenário de destruição" na freguesia de Sameiro. Segundo o autarca de Manteigas, "os danos são enormes, várias viaturas foram arrastadas pela força da água, há casas e negócios afetados, estradas, iluminação pública, infraestruturas de água e saneamento, equipamentos desportivos e lúdicos, entre outros".
in  https://sicnoticias.pt

Mau tempo: Deslizamento de terras e detritos em Sameiro é situação mais grave na região

 

A chuva intensa, aliada aos danos resultantes dos recentes incêndios, provocaram um deslizamento de terra em Sameiro (Manteigas) esta madrugada, sendo que o alerta foi dado cerca das 03:48, confirmou fonte do CDOS da Guarda à Rádio Clube da Covilhã.

Segundo a mesma fonte a derrocada de terras provocou danos em viaturas que estavam estacionadas junto ao Rio e que foram arrastadas, bem como no polidesportivo e habitações no local. Nas operações estão envolvidos, às 09:00, 41 operacionais auxiliados por 13 viaturas.

De resto, foram várias as ocorrências registadas ao longo da noite, entre queda de árvores e pequenas inundações provocadas por entupimento de sarjetas, confirmou, também, o Comando Distrital de Operações e Socorro de Castelo Branco.

Na cidade da Covilhã, o Eixo TCT no troço compreendido entre a rotunda do Serra Shopping e o Império das Carnes esteve encerrado ao trânsito devido a uma inundação por baixo do viaduto.

Por precaução, e na sequência do incêndio rural ocorrido no passado mês de agosto, a ER338 do Vale Glaciário do Zêzere, entre o cruzamento do Poço do Inferno e os Piornos, foi encerrada ao transito ontem, às 21h00, estando a sua reabertura prevista para as 18h00 de hoje.

in  https://radio-covilha.pt

 

24.8.22

𝗜𝗻𝗰𝗲̂𝗻𝗱𝗶𝗼𝘀 𝗿𝘂𝗿𝗮𝗶𝘀 𝟮𝟬𝟮𝟮 | 𝗗𝗲𝗰𝗹𝗮𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗽𝗿𝗲𝗷𝘂𝗶́𝘇𝗼𝘀

 
Na sequência da ocorrência de prejuízos nas explorações agrícolas causados pelos recentes incêndios na região, o Município de Manteigas vem por este meio informar a todos os agricultores, que se encontra disponível no portal da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) o formulário para efeitos de recolha e levantamento dos dados relativos aos prejuízos agrícolas causados pelos incêndios.
A identificação dos prejuízos não confere qualquer apoio aos agricultores lesados, uma vez que se trata de um procedimento exigível para a operacionalização das respetivas medidas de apoio a disponibilizar pelo Ministério da Agricultura.
No entanto, no âmbito da operação 6.2.2 do PDR2020 - Restabelecimento do potencial produtivo, não é dispensada a apresentação da declaração de prejuízos, a qual pode ser apresentada em simultâneo com a candidatura, e até ao termo do respetivo prazo, na Direção Regional de Agricultura e Pescas.
Para efeitos de reposição do potencial produtivo nas explorações agrícolas são elegíveis os seguintes investimentos: aquisição de animais, plantações plurianuais, máquinas, equipamentos, reposição de muros, armazéns e outras construções rurais de apoio à atividade agrícola.
Mais se informa que os apicultores deverão entrar na plataforma da Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) de forma a atualizarem o Registo Apícola, onde é referido “Motivo de Alteração-Morte por Incêndio”.
O Município de Manteigas está disponível para ajudar na submissão da declaração através do Balcão Único Municipal.
Submissão da declaração no portal da DRAPC: https://pdp.drapc.gov.pt/

22.8.22

Governo vai declarar estado de calamidade na Serra da Estrela por causa dos incêndios

 O Governo aprovará um conjunto de respostas e medidas ao abrigo do estado de calamidade [na sequência do incêndio que afetou a região da Serra da Estrela]”, anunciou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, à saída da reunião, em Manteigas, com ministros e autarcas da região. O decreto do estado de calamidade pelo Governo tem sido uma reivindicação dos autarcas da região da Serra da Estrela face à enorme área ardida e consequentes prejuízos neste parque natural. A ministra remeteu, contudo, a definição dos territórios englobados e dos prazos do mesmo para um Conselho de Ministros a realizar no futuro. “O estado de calamidade será decretado pelo Conselho de Ministros”, garantiu a governante, adiantando que primeiro é “necessário fazer um levantamento, durante os próximos 15 dias, de todos os danos, prejuízos deste incêndio e situações que têm de ser corrigidas”. Primeiro, e “durante os próximos 15 dias, os diferentes organismos do Estado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, em parceria com os municípios, farão o levantamento de todos os danos, prejuízos e situações que têm de ser corrigidas”, resumiu Mariana Vieira da Silva. Só depois do diagnóstico feito é que o Governo vai aprovar o pacote de medidas necessárias para responder a esta situação dramática que os habitantes da Serra da Estrela estão a viver. “Nesse momento, o Governo aprovará o conjunto de medidas de resposta a estes incêndios” que considera “uma catástrofe“, assegurou. Para a ministra, este é “um calendário ambicioso” e deixou claro que, apesar de poder parecer “um prazo muito curto, que responde a esta situação de urgência e calamidade que aqui se vive, é um período essencial para se avançar para a tomada de outras medidas necessárias à preservação a Serra da Estrela“. Segundo a ministra, a intervenção tem de ser “integrada“, ou seja, transversal a várias áreas, desde a agricultura até ao ambiente. O Governo vai, por isso, resolver os problemas que têm vindo a ser colocados em várias fases. A ministra apontou, nomeadamente, “uma resposta imediata, que já está no terreno de apoio à alimentação animal, de recuperação e retirada de madeira e de apoio social no terreno”. Para Mariana Vieira da Silva, este “foi um incêndio de grandes dimensões”, tendo em conta que “cerca de um quarto deste parque natural foi afetado”. Adverte, contudo, que não se pode criticar o trabalho feito até então no território, porque houve prevenção primária. “Também sabemos que estamos perante um novo tipo de incêndio que ganha uma dimensão e uma força tal que é de combate difícil”, alertou. A partir de setembro está prevista uma outra fase, anunciou a governante, que consiste na “definição de um plano de revitalização deste parque natural da Serra da Estrela, procurando diversificar as atividades económicas que aqui se fazem, como apostar no turismo, na natureza, mas também na proteção deste parque natural e habitats”. Esta é, aliás, a “prioridade” do Governo para requalificar e recuperar o potencial desta área, mesmo a nível económico.

 

in  https://eco.sapo.pt

18.8.22

Apoio extraordinário aos produtores pecuários afetados pelos incêndios rura

 

 
:: Candidaturas até 24 de agosto 2022 ::
 
O Ministério da Agricultura e da Alimentação criou um apoio extraordinário aos produtores pecuários com vista à compensação do aumento dos custos de produção, com uma dotação de 500.000 euros.
As candidaturas a este apoio extraordinário encontram-se abertas e decorrerão até 24 de agosto de 2022, destinando-se aos detentores de explorações agrícolas com efetivos pecuários das espécies bovina, ovina, caprina e de equídeos, situadas nos concelhos afetados pelos incêndios rurais ocorridos no território continental e listados no anexo da Portaria n.º 205-B/2022, de 16 de agosto (https://files.dre.pt/1s/2022/08/15701/0000200006.pdf).
 
O Município de Manteigas está disponível para ajudar na submissão das candidaturas através do Balcão Único Municipal.

 

11.8.22

Parque Natural da Serra da Estrela "vai levar décadas a recuperar"

 

O incêndio que deflagrou no sábado no concelho da Covilhã continua ativo esta quinta-feira (11) e já terá consumido cerca de 10.000 hectares, que fazem parte também do PNSE, uma área de 89.000 hectares que abrange territórios dos concelhos de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia. Na classificação como Parque Natural (onde coexiste o geoparque mundial da UNESCO) foi tido em conta tratar-se de uma região com "refúgios de vida selvagem e formações vegetais endémicas de importância nacional". O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) destaca a importância das turfeiras, dos cervunais ou dos bosques de teixo, da lagartixa-de-montanha ou da salamandra-lusitânica. É este Parque Natural que, disse à Lusa Domingos Patacho, está a ser significativamente afetado pelas chamas, que têm estado a consumir essencialmente pinheiro bravo, uma espécie autóctone. "A primeira lição deste incêndio é a de que temos de ter áreas mais compartimentadas, são precisas mais folhosas, como as faias, que em Manteigas foram menos atingidas pelo fogo e que poderão por isso regenerar-se mais facilmente", disse o dirigente da associação ambientalista e engenheiro florestal. Ao contrário, arde mais facilmente o pinheiro bravo, uma resinosa plantada em grande quantidade na Serra durante o Estado Novo (em 1938), para travar a erosão. São essas árvores que vão, disse, demorar décadas a repovoar a zona do PNSE. Mas acrescenta que os bosques de teixo, raros em Portugal, foram até agora poupados das chamas, que não atingiram a zona do Vale do Zêzere. Com o incêndio a continuar a consumir o Parque, agora a afetar também zonas de pastagens e de agricultura, Domingos Patacho alerta que tal vai ser prejudicial para o queijo mas também para o mel. "Parte das áreas do Parque que são matos podem regenerar-se. Mas não estamos a falar de 10, ou 100 hectares. Estamos a falar de milhares de hectares, de habitats dos quais dependem muitas espécies de animais, os insetos polinizadores, a lagartixa-de-montanha... tudo isto funciona em cadeia", disse. No entender do dirigente da Quercus o mais preocupante como consequência do incêndio são as encostas íngremes do Vale do Zêzere, agora sem árvores e sujeitas à erosão quando chover, como aliás já aconteceu no passado, com o arrastamento de terra e rochas, disse. Nos próximos meses devem existir, defendeu, medidas de gestão de emergência para fazer a contenção da erosão e travar o arrastamento de terras nos sítios mais sensíveis. Já hoje o biólogo José Conde, do Centro Interpretação da Serra da Estrela (CISE), estrutura da Câmara de Seia, tinha alertado para os "danos enormes" na biodiversidade da Serra da Estrela devido ao incêndio, afetando várias áreas de grande relevância para a conservação da natureza. O Parque, disse também à Lusa o dirigente da organização ambientalista Zero Paulo Lucas, é uma espécie de ilha, com condições climatéricas que propiciam a existência de determinada flora de montanha, com comunidades únicas e habitats relacionados com a humidade, como as turfeiras. Paulo Lucas, como Domingos Patacho, não sabe ainda o grau de destruição desses "habitats extremamente raros e vulneráveis", mas avisa que "qualquer destruição pode tornar-se catastrófica". O responsável referiu à Lusa que entre 2017 e 2021 arderam 21.884 hectares do PNSE, um quarto da área total da zona protegida. "É o parque que mais área ardida tem", lamentou, questionando porque há tantos incêndios no país e acrescentando: "Temos de começar a analisar isto a sério. Há muito trabalho necessário em relação às causas associadas ao mau uso do fogo, não basta fazer ´Portugal chama´" (campanha de sensibilização). Alexandra Azevedo, presidente da Quercus, também em declarações à Lusa, considerou que o esforço de limpeza do coberto vegetal não teve o efeito desejado, que para combater os incêndios se está a destruir o bosque, bloqueando-se o ciclo da água, quando se deviam proteger, e controlar os incêndios com elas, árvores que resistem mais ao fogo, como carvalhos, azinheiras ou freixos e plantas arbustivas. "O que estamos a fazer não está a resolver o problema", alertou. Na quarta-feira a Quercus, em comunicado, já tinha manifestado "profunda preocupação" com o incêndio que deflagrou no concelho da Covilhã no sábado e que continua ativo hoje. A agência Lusa pediu informações ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) sobre o que já foi destruído no PNSE, mas o ICNF respondeu que só divulgará os dados definitivos sobre os incêndios em áreas protegidas depois da fase crítica.

 

in  https://www.dn.pt

10.8.22

Serra da Estrela: Autoridades admitem que incêndio pode chegar a Gouveia

 

Ao quinto dia, não são favoráveis as condições de combate ao incêndio que começou na sábado na Covilhã e que voltou a Manteigas.

O comando operacional admite uma situação ainda preocupante no triângulo entre Sameiro, Vale da Amoreira e Manteigas.

A Proteção Civil admite que o incêndio possa chegar a Gouveia.

Recorde-se que no balanço da Proteção Civil sobre os fogos em curso em Portugal, Elísio Oliveira disse que “o que nos preocupa e que temos identificado como a situação de maior pressão neste incêndio é um triângulo entre as localidades do Sameiro, Vale da Amoreira e Manteigas”. Sendo que encontra-se agora a alastrar com ”muita violência e rapidez” para a zona de Gouveia.

 

in  https://maisbeiras.sapo.pt

9.8.22

Incêndio na Serra da Estrela: Sameiro, Vale de Amoreira e Manteigas são a “grande preocupação”

 

Segundo o comandante da Proteção Civil de Lisboa e Vale do Tejo, Ilísio Oliveira, a frente que ontem lavrava com grande intensidade na zona de Verdelhos, entrou, hoje, em fase rescaldo, sendo que as localidades de Sameiro, Vale de Amoreira e Manteigas, no distrito da Guarda, “são as que causam maior preocupação”.

Na conferência de imprensa, realizada ao 12:00, Ilísio Oliveira destacou que “não é comum estarem tantos operacionais num combate”, mas que tal está a acontecer “devido às condições meteorológicas, que não estão favoráveis e tendem a agravar-se até às 19:00”.

Devido à rotação do vento, que passará a soprar de norte para sul, o comandante explica que as chamas podem alastrar-se para outras localidades do concelho de Manteigas, existindo ainda a possibilidade de se dirigirem para a zona de Gouveia.

A esta hora (13:15) estão no local 1168 operacionais, auxiliados por 360 viaturas e 12 meios aéreos. 

 

in  https://radio-covilha.pt

2.6.22

Praia Fluvial da Relva da Reboleira galardoada com ‘Qualidade de Ouro 2022’

 

A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza divulgou a lista de atribuição do Galardão Qualidade de Ouro 2020, que uma vez mais pretende distinguir a qualidade de água balnear das praias portuguesas.
A Relva da Reboleira em Sameiro – Manteigas insere-se na lista das praias classificadas com o Galardão Qualidade de Ouro 2020, sendo assim mais um bom motivo para visitar o território do Concelho de Manteigas nesta época de primavera/verão.

 

in  https://cm-manteigas.pt

26.2.22

Expo Estrela 2022 inaugurada esta manhã em Manteigas

 

A Expo Estrela voltou à vila de Manteigas para a sua 28ª edição, sendo que este ano mudou de sítio e está localizada no Largo do Mercado. O certame foi inaugurado esta manhã, pelo presidente do município, Flávio Massano, que explicou que «o destaque desta edição são as pessoas, os agentes económicos, expositores, instituições, que são claramente o sucesso desta edição».

Este ano, devido à mudança de local para a realização da feira, «houve uma necessidade de reduzir o espaço, daí só termos conseguido aceitar cerca de 45 expositores», no entanto «temos menos espaço, mas penso que temos mais conforto e esse era o nosso objetivo», sublinhou o autarca manteiguense.

O certame vai manter-se até terça-feira de Carnaval.

 

in  https://ointerior.pt

23.2.22

PJ deteve homem em Manteigas por suspeita de crime de pornografia de menores

A Polícia Judiciária deteve um homem de 31 anos pelo alegado crime de pornografia de menores e apreendeu «mais de 10.000 ficheiros de vídeos e de fotografias de menores», em Manteigas. «A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, identificou e deteve um homem, com 31 anos de idade, fortemente indiciado pela prática, reiterada, pelo menos ao longo de vários meses, de múltiplos crimes de posse e partilha de ficheiros de vídeo e também fotográficos, contendo material pornográfico envolvendo menores de 14 anos de idade, alguns dos quais manifestamente com poucos anos de vida, muito abaixo desta mesma idade», referiu a PJ em comunicado.

De acordo com a PJ, os ficheiros e o material probatório foram apreendidos na sequência de uma busca domiciliária realizada na segunda-feira, na localidade de Manteigas, no distrito da Guarda, no âmbito de uma investigação criminal instaurada por alerta do Nacional Center for Missing & Exploited Children (NCMEC). «Das várias diligências de investigação, entretanto já realizadas, foi possível apurar que o arguido acedeu a diversos sítios na Internet, contendo pornografia de menores, importando os respectivos conteúdos, via “download”, alguns dos quais, seguidamente, também chegou a partilhar no espaço virtual, fazendo “uploads” de imagens de cariz sexual com menores de muito tenra idade», acrescentou a PJ. O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial e ficou sujeito às medidas de coação de obrigação de permanência na habitação, «com sujeição a pulseira electrónica e proibição de acesso à Internet».

 

in  https://terrasdabeira.gmpress.pt

11.2.22

Expo Estrela vai decorrer em duas tendas instaladas no Largo do Mercado

 

 O Município de Manteigas promove a Expo Estrela - Manteigas 2022, de 26 de Fevereiro a 1 de Março, após um ano de interrupção derivado à pandemia COVID-19, com muitas inovações e atractividades em relação às edições anteriores.
A deslocalização da iniciativa, que passa para o Largo do Mercado de Manteigas, em duas tendas orbitais instaladas para o efeito, com uma área total aproximada de 1500m2, onde vai decorrer a área de exposição e venda de produtos, restauração e espectáculos, é a grande novidade da 28ª edição.
Está garantida a animação constante do evento, privilegiando os grupos musicais locais e regionais, onde o divertimento e a alegria serão a tónica dominante. Para além do cabeça de cartaz, Virgul, destaque para a participação das duas bandas filarmónicas de Manteigas (Filarmónica Popular Manteiguense - Música Nova e Banda Boa União - Música Velha), os grupos de baile AF, Hi-Fi e Repúblika, entre muitos outros momentos de diferentes géneros musicais.
Na terça-feira de Carnaval, 1 de Março, no período da manhã terá lugar a Prova do Queijo Serra da Estrela e no início da tarde o Desfile de Carnaval, onde os foliões vão percorrer as principais ruas da Vila de Manteigas.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Manteigas, Flávio Massano, “a iniciativa pretende relançar a Expo Estrela, depois desta paragem forçada, como o evento de referência da Serra da Estrela nesta época do ano, para isso contribuindo a deslocalização do certame, que passará a ser realizado num local de fácil acesso, igualmente central e com condições únicas para bem receber todos os locais e os turistas que nos visitarem”.
Com as modificações introduzidas na organização do evento, o autarca considera que “estão criadas todas as condições para voltarmos a celebrar esta época festiva em segurança e com a dignidade que ela merece, proporcionando, a todos os que procuram a neve da Serra da Estrela, mais um motivo para visitarem e ficarem hospedados nos hotéis e alojamentos de Manteigas”. E acrescenta: “Depois de dois anos de grandes constrangimentos, que afectaram a vida de toda a população, sente-se no olhar dos manteiguenses a expectativa de poderem voltar a celebrar o Carnaval junto dos que mais gostam, numa prova inequívoca de que estamos todos, enquanto comunidade, a vencer esta luta invisível contra a COVID-19”.
Com esta iniciativa, o Município de Manteigas pretende “fixar o fluxo turístico durante estes quatro dias no território”, incrementando, dessa forma, a dinamização do tecido socioeconómico, nomeadamente ao nível da hotelaria e restauração do Concelho.

 

in  www.jornalaguarda.com

7.1.22

Manteigas preside à Cogestão do Parque Natural da Serra da Estrela

 

O município de Manteigas preside à Cogestão do Parque Natural da Serra da Estrela, um processo que envolve as autarquias de Seia, Gouveia, Celorico da Beira, Guarda, Manteigas e Covilhã.O protocolo de cogestão do Parque Natural da Serra da Estrela foi assinado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, numa cerimónia presidida pelo Secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Paulo Catarino, no dia 23 de Dezembro de 2021, em Castelo Branco. No processo de cogestão do Parque Natural da Serra da Estrela estão envolvidas as autarquias de Seia, Gouveia, Celorico da Beira, Guarda, Manteigas e Covilhã.Na ocasião também foram assinados os protocolos de cogestão do Parque Natural do Tejo Internacional e da Reserva Natural do Paul de Arzila.Cada protocolo prevê uma verba de 100 mil euros, financiada pelo Fundo Ambiental, para apoio técnico e operacional direccionado a actividades prioritárias de promoção da cogestão em cada uma das áreas protegidas, por um período de 36 meses.A cogestão de cada uma destas áreas protegidas será dinamizada através de uma comissão composta pelo município que presidirá, pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, representantes de instituições de ensino superior, associações de defesa do ambiente e outros actores de relevância local.Com esta assinatura passam já a ser dezassete as áreas protegidas de âmbito nacional, de um total de 32 existentes em todo o país, que seguem o modelo de cogestão de áreas protegidas.O Parque Natural da Serra da Estrela abrange uma área montanhosa, localizada no centro-este do território português, repartida pelos concelhos de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia, constituindo uma das mais extensas áreas protegidas nacionais.O Parque foi criado em 16 de Julho  de 1976 (D.R. nº. 557/76), com uma área inicial de 52 000 hectares, tendo os seus limites sido redefinidos em revisões posteriores. Em 1979, a sua área foi ampliada para 101 060 hectares, (D.R. nº. 167/79) e, mais recentemente, em 2007 (D.R. nº. 83/2007) sofreu uma redução para 88 850 hectares.

 

in  https://www.jornalaguarda.com