Os dados avançados durante a passada semana pela publicação especializada nas áreas económica e financeira apresentam um cenário evidente em todo o País, mas também nos dois distritos da Beira Interior. Na Guarda e em Castelo Branco não existe nenhum concelho que tenha visto o desemprego baixar, em alguns casos, o aumento nos dois últimos anos foi de 80 por cento.
Oleiros é bem o espelho do que têm sido os últimos dois anos em Portugal. O concelho, “plantado” no centro de Portugal, faz parte do distrito de Castelo Branco e tinha, em 2009, uma taxa de desemprego residual a rondar os dois por cento. Entre 2010 e 2012, a variação dessa mesma taxa foi de 80 por cento, uma das maiores em termos nacionais. Fator que levou o desemprego a situar-se atualmente nos 8,3 por cento. Com menos variação, todos os restantes concelhos da Guarda e Castelo Branco apresentaram, nos últimos dois anos uma taxa de crescimento de desemprego.
No mapa interativo disponibilizado pelo Jornal de Negócios, o distrito da Guarda tem o seu pior resultado em Gouveia. Este distrito apresenta uma taxa de desemprego de 18,4 por cento e a variação foi de 15,4 por cento, entre 2010 e 2012. Seia e Manteigas apresentam a mesma taxa de 16,4 por cento de desemprego, com o primeiro município a ter 8,2 por cento de variação e o último de 7,6. Por fim o caso de Celorico da Beira, que apresenta 15 por cento de desempregados e 60,2 por cento de taxa de variação entre 2010 e 2012.
No distrito da Guarda, abaixo dos 15 pontos percentuais está Vila Nova de Foz Côa com uma taxa de desemprego de 12,7 por cento e uma variação de 20,6 por cento, Figueira de Castelo Rodrigo tem uma taxa de 10,6 e uma variação de 27,8, Pinhel um taxa de 11,2 e uma variação de 19,9, também Fornos de Algodres tem uma taxa de desemprego de 13,8 e uma variação de 3,6. A Guarda tem uma taxa de 14,5 e uma variação de 47,4. E o Sabugal uma taxa de 10,1 e uma variação de 23,5. Um distrito onde existem três concelhos com uma taxa inferior a dez por cento de desempregados. O melhor destes é Meda, com uma taxa de desemprego de 8,4 por cento e uma variação de 38,4 por cento, seguindo-se Trancoso com 9,6 e uma variação de 72,7 e Almeida, com 8,8 por cento de população desempregada e 28,4 por cento de taxa de variação.
Já no distrito de Castelo Branco, o caso mais grave é o da cidade da Covilhã. Na localidade serrana a taxa de desemprego cifra-se nos 16,1 por cento, com uma variação de 10,1, segue-se Idanha-a-Nova com 15,9 por cento de taxa de desemprego e uma variação de 28,7 por cento e Castelo Branco com uma taxa de 15,7 por cento de desempregados e uma variação de 40,2.
Neste distrito Belmonte apresenta uma taxa de desemprego de 14,4 por cento, com uma variação de 7,2 por cento, Fundão tem uma taxa de 14,9 por cento e uma variação de 16,7 por cento, Penamacor tem uma taxa de 10,5 por cento de desemprego e uma variação de 22,3 por cento. Já Vila Velha de Rodão apresenta uma taxa de 11,4 por cento e uma variação de 55,6 por cento, Proença-a-Nova tem uma taxa de desemprego de 11,5 e uma variação de 15,5. Sertã tem uma taxa de 13,6 e uma variação de 55,3, também Vila de Rei apresenta 10,9 por cento de desemprego e 33,3 de variação.
in http://www.urbi.ubi.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário